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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fahrenheit 451



Assisti a este filme na quando tinha doze anos, embora não inteiro, porque dormi durante a exibição. Ficou-me uma vaga lembrança de bombeiros incendiando livros. Ano passado meu sobrinho me presenteou com um DVD do filme. Guardei-o desde então (como se deixa o vinho para envelhecer), esperando um momento adequado para saboreá-lo. Numa reunião pedagógica no meu colégio dias atrás, um professor nos fazendo uma palestra usou o filme como exemplo de alienação ao conhecimento e me senti dentro da Lei de Murphy!!!
O filme foi rodado na Inglaterra pelo famoso diretor francês, François Truffaut, em 1966. É baseado no livro: Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury, e publicado em 1953.
Trata-se de uma ficção que se passa em um futuro próximo, onde as pessoas vivem num mundo, no qual os livros foram banidos. Possuir um livro, então, era um crime. A ação central da trama é um grupo de bombeiros do Faharenheit 451, encarregados de encontrar e queimar os livros. Trata-se de uma sociedade ditatorial que controla a vida das pessoas doutrinando-as e alienando-as via televisão. Já viram isso em algum lugar com nome de árvore? De tão alienadas as pessoas sequer sabiam que um dia bombeiros combatiam incêndios e não livros. O governo central, vagamente mencionado como "Família" constrói e reconstrói a memória, tanto a individual como a coletiva, uma vez que, o acesso ao conhecimento sistematizado nos livros é o mal a ser evitado. Já viram isso em algum momento da história, não?  A personagem central, Montag, é um desses bombeiros, que acaba por questionar tanto o sistema, quanto a si mesmo, muito embora, não consiga destruí-lo ao final da história.

Vale a pena conhecer!

P.S.: Fahrenheit 451 é uma alusão à temperatura onde ocorre a queima do papel pelo fogo (232,7 graus Celsius).


À sombra das chuteiras imortais

WByrne Sports

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Até que enfim, chegou ao fim, mais um Big Brother Brasil

BIG BROTHER BRASIL



Autor: Antonio Barreto,


Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,residente em Salvador.










Curtir o Pedro Bial


E sentir tanta alegria


É sinal de que você


O mau-gosto aprecia


Dá valor ao que é banal


É preguiçoso mental


E adora baixaria.






Há muito tempo não vejo


Um programa tão ‘fuleiro’


Produzido pela Globo


Visando Ibope e dinheiro


Que além de alienar


Vai por certo atrofiar


A mente do brasileiro.






Me refiro ao brasileiro


Que está em formação


E precisa evoluir


Através da Educação


Mas se torna um refém


Iletrado, ‘zé-ninguém’


Um escravo da ilusão.






Em frente à televisão


Lá está toda a família


Longe da realidade


Onde a bobagem fervilha


Não sabendo essa gente


Desprovida e inocente


Desta enorme ‘armadilha’.










Cuidado, Pedro Bial


Chega de esculhambação


Respeite o trabalhador


Dessa sofrida Nação


Deixe de chamar de heróis


Essas girls e esses boys


Que têm cara de bundão.






O seu pai e a sua mãe,


Querido Pedro Bial,


São verdadeiros heróis


E merecem nosso aval


Pois tiveram que lutar


Pra manter e te educar


Com esforço especial.






Muitos já se sentem mal


Com seu discurso vazio.


Pessoas inteligentes


Se enchem de calafrio


Porque quando você fala


A sua palavra é bala


A ferir o nosso brio.






Um país como Brasil


Carente de educação


Precisa de gente grande


Para dar boa lição


Mas você na rede Globo


Faz esse papel de bobo


Enganando a Nação.






Respeite, Pedro Bial


Nosso povo brasileiro


Que acorda de madrugada


E trabalha o dia inteiro


Dar muito duro, anda rouco


Paga impostos, ganha pouco:


Povo HERÓI, povo guerreiro.






Enquanto a sociedade


Neste momento atual


Se preocupa com a crise


Econômica e social


Você precisa entender


Que queremos aprender


Algo sério – não banal.






Esse programa da Globo


Vem nos mostrar sem engano


Que tudo que ali ocorre


Parece um zoológico humano


Onde impera a esperteza


A malandragem, a baixeza:


Um cenário sub-humano.






A moral e a inteligência


Não são mais valorizadas.


Os “heróis” protagonizam


Um mundo de palhaçadas


Sem critério e sem ética


Em que vaidade e estética


São muito mais que louvadas.






Não se vê força poética


Nem projeto educativo.


Um mar de vulgaridade


Já tornou-se imperativo.


O que se vê realmente


É um programa deprimente


Sem nenhum objetivo.






Talvez haja objetivo


“professor”, Pedro Bial


O que vocês tão querendo


É injetar o banal


Deseducando o Brasil


Nesse Big Brother vil


De lavagem cerebral.






Isso é um desserviço


Mal exemplo à juventude


Que precisa de esperança


Educação e atitude


Porém a mediocridade


Unida à banalidade


Faz com que ninguém estude.






É grande o constrangimento


De pessoas confinadas


Num espaço luxuoso


Curtindo todas baladas:


Corpos “belos” na piscina


A gastar adrenalina:


Nesse mar de palhaçadas.






Se a intenção da Globo


É de nos “emburrecer”


Deixando o povo demente


Refém do seu poder:


Pois saiba que a exceção


(Amantes da educação)


Vai contestar a valer.






A você, Pedro Bial


Um mercador da ilusão


Junto a poderosa Globo


Que conduz nossa Nação


Eu lhe peço esse favor:


Reflita no seu labor


E escute seu coração.






E vocês caros irmãos


Que estão nessa cegueira


Não façam mais ligações


Apoiando essa besteira.


Não deem sua grana à Globo


Isso é papel de bobo:


Fujam dessa baboseira.






E quando chegar ao fim


Desse Big Brother vil


Que em nada contribui


Para o povo varonil


Ninguém vai sentir saudade:


Quem lucra é a sociedade


Do nosso querido Brasil.






E saiba, caro leitor


Que nós somos os culpados


Porque sai do nosso bolso


Esses milhões desejados


Que são ligações diárias


Bastante desnecessárias


Pra esses desocupados.






A loja do BBB


Vendendo só porcaria


Enganando muita gente


Que logo se contagia


Com tanta futilidade


Um mar de vulgaridade


Que nunca terá valia.






Chega de vulgaridade


E apelo sexual.


Não somos só futebol,


baixaria e carnaval.


Queremos Educação


E também evolução


No mundo espiritual.






Cadê a cidadania


Dos nossos educadores


Dos alunos, dos políticos


Poetas, trabalhadores?


Seremos sempre enganados


e vamos ficar calados


diante de enganadores?






Barreto termina assim


Alertando ao Bial:


Reveja logo esse equívoco


Reaja à força do mal…


Eleve o seu coração


Tomando uma decisão


Ou então: siga, animal…
 
 
Fonte: http://elias-brandao.blogspot.com/