A neutralidade de Marina Silva, no segundo turno das eleições presidenciais, denotam, no mínimo, que a candidata do PV se rendeu ao canto da sereia. Leia-se a mídia, e os paparicos que recebeu dos setores pró-Serra, após constatarem sua grande votação de 20 milhões de votos.
Evidentemente que a candidata poderia optar pela neutralidade. Mas, ficar "em cima do muro" denota que está tentando se preservar para um futuro político, creio que, no seu entendimento, muito promissor.
Pela sua grande vivência política junto aos movimentos sociais e no PT, é evidente que Marina Silva tem perfeita clareza dos projetos políticos colocados nesta eleição presidencial.
Desnecessário dizer que Marina construiu sua história por anos, no projeto político ora encaminhado pela candidatura Dilma.
Não declarar apoio à candidatura Dilma demonstra que Marina Silva está renegando seu próprio passado político. É tentar alçar vôo solo sem nenhum suporte, meio que às cegas.
Os possíveis embates que supostamente Marina Silva travou dentro do governo Lula, ou no âmbito dos ministérios coordenados por Dilma justificam essa postura?
Parafraseando Bob Dylan: the answer is bloowing, in the wind...
E finalmente, observando o sábio Miguel de Cervantes:
"A história é êmula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro."
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